Toda o trecho da rua desta casa parece desabitado, algumas casas em situação de ruína, outras, como essa, relativamente preservadas. Mas mesmo as casas cuja pintura estava renovada e as luzes estavam acesas e carros estacionados pareciam não ter vida. Nesta rua podemos ver o eco que é habitar uma casa em uma metrópole contemporânea, um desafio que força, quase sempre, o morador a se encastelar em uma solidão que o empurra todo o tempo para longe de uma relação com a rua e tudo que é público e comum.